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Gamificação não é joguinho

Gamificação não é joguinho ou programa de incentivo

Quer envolver melhor a sua sua equipe?

Separamos esse artigo escrito pelo Marcelo Dilin, especialista em Gamificação que vai ajudar e muito a entender esse mundo de Gamificação.

Nele você vai encontrar:

  • As principais diferenças entre Gamificação e Programa de Fidelidade.
  • Porque Gamificação não é Joguinho.
  • Como a Gamificação é usada para envolver equipes.

Boa leitura!

 

Gamificação não é joguinho ou programa de incentivo

Por: Marcelo Dilin

 

Eu sempre falo isso e sempre há dúvidas. “Mas, Marcelo gamificação não é game?”

Não! Não é e eu vou explicar ao longo desse artigo.

Nesses últimos anos tenho estudado bastante o tema. Primeiramente, por força da necessidade de clientes, que lançaram o desafio de ajuda-los.

A partir daí, como tudo que nos propomos, nós da Xtrategie , fomos aprofundar sobre o assunto para entregar os melhores resultados possíveis, não só do ponto de vista tecnológico, de plataforma, como também de metodologias, aplicações e conceitos.

Desde esse impulso inspirador mergulhei em um universo fascinante, cheio de potencialidades e pouco explorado no Brasil.

Mesmo com altas demandas latentes em empresas de portes e setores distintos que poderiam ter a gamificação como uma opção estratégica mais adequada para alguns de seus objetivos.

Os quatro grupos comuns de Gamificação

Se usarmos como referência a pesquisa que resulta no Hype Cycle do Gartner, vejo que temos 4 grupos mais comuns:

  1. Empresas que ainda não sabem do que realmente se trata e no que poderia ajudá-las de fato.
  2. Que lançam olhares de dúvidas ou desconfiança sobre o tema, as vezes até achando que não se trata de coisa séria.
  3. As que buscam na gamificação uma “tábua da salvação” ou um elixir mágico doutrinador de pessoas.
    Outras que afirmam já terem utilizado de gamificação e que não funcionou como esperados.
  4. Há também aquelas que dizem usar há muito tempo e ter domínio sobre tema. Normalmente ancoram na existência de um programa de incentivo, fidelidade, controles de metas/realizado e retribuições em um formato “legalzinho”.


 

Para esses dois últimos grupos o que podemos perceber em muitos casos é que a crença de uso é de fato equivocada. Causada inclusive pelas falsas relações diretas sugestionadas com jogos, assunto no qual todos nós acreditamos ter alguma autoridade ou domínio de conhecimento.

Isso devido à  relações pessoais estabelecidas ao longo da vida, o que de longe não evidenciam a aplicação de gamificação de fato.

Para o grupo das expectativas elevadas, posso dizer que a gamificação encaixada em uma necessidade apropriada, dá resultado sim! Mas, são proporcionais ao esforço e conhecimento colocado nos projetos.

O que estes quatro grupos têm em comum é um desconhecimento sobre o tema. Esse desconhecimento que podem distanciar as empresas do bom uso e resultados efetivos da gamificação.

Gamificação não é joguinho

Mas, afinal. Qual a diferença entre jogos, Programas de Incentivo e Gamificação?

Existe uma confusão recorrente sobre games, programas de incentivos e gamificação e é disso que vamos tratar aqui.

São a mesma coisa? O que se igualam? O que se diferem? Programas de incentivo como o TAM Fidelidade são gamificação? Uma aplicação de Gamificação sempre contém um Game? Vamos dar respostas a todas essas questões e ampliar o entendimento real sobre o assunto.

Conheça os Erros Cometidos em Gamificação

São a mesma coisa?

Partindo do objetivo que cada um se propõe podemos afirmar que não são a mesma coisa! Em uma palavra podemos dizer que o objetivo dos games é entreter, dos programas de incentivo é compensar e da gamificação é motivar.

O que se igualam?

Este é o ponto que fortalece essa confusão. Porque existem elementos importantes que as igualam. Nos três casos a busca pelo engajamento dos seus participantes de forma voluntária. Requerem interação dos seus participantes, usam de mecânicas de jogos como pontos, progressão, níveis. Mas, as semelhanças terminam por aí.

O que se diferem?

O envolvimento e propósito de cada uma é bem distinto entre si. Nos games o engajamento é fantástico, em universos paralelos ou simulações de uma realidade distinta da do participante.

Você pode estar envolvido sendo um veloz porco espinho azulado no Sonic, um exímio jogador de futebol no FIFA, lutando contra zumbis em Resident Evil. Ou em inúmeras outras experiências muitas vezes altamente elaboradas em elementos criativos, recursos gráficos, músicas, roteiros.

Mesmo as experiências de games que não embarcam tanto investimento visual todas tem sempre como objetivo principal entreter, divertir.

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Já os programas de recompensa, de fidelidade, que deveriam a rigor da função, serem mais chamados de programas de troca. Tem como modelo primário de envolvimento, de estrutura de incentivo e de propósito um foco no espectro transaciona.

Se baseiam em elementos tangíveis, criando apenas uma relação de troca com os participantes. O que não significa algo necessariamente ruim. Estão aí os planos de companhias aéreas fazendo muitos aniversários e cheio de participantes para validá-la.

Mas, definitivamente não podemos considerá-las como sendo a mesma estratégia. Da mesma forma temos que entender que existe uma zona cinzenta em que elementos emocionais podem ser encontrados em programas de incentivo.

Assim como elementos transacionais podem e comumente são encontrados em propostas de gamificação. A distinção se dará sempre pela relevância frente ao principal modelo de envolvimento e propósito.

Envolvimento da equipe

Por fim a gamificação tem como objetivo principal envolver os participantes em um nível emocional, seja elevando a autoestima, construindo capital social, atendendo outros fins dos participantes.

E claro, fazendo da forma mais suave possível a intercessão com os objetivos da empresa. Aí está um dos papeis mais fundamentais de um bom “gamificador” ou game designer.

Então o uso da gamificação não é para tornar o trabalho mais divertido, tampouco simplesmente retribuir ao participante pela meta atingida, em que o objetivo final que será somente ganhar um prêmio.

Por isso repito: Gamificação não é joguinho. Escrevam nos comentários caso tenham dúvidas sobre o tema para que eu possa ajudar diretamente ou até ser incentivo para um outro artigo.

Gamifiquem comigo ! 🙂 afinal quem não estaria disposto a participar de uma jornada épica, fazendo algo maior que si mesmo, ajudando outras pessoas, empresas, galáxias…

Veja A diferença entre Gamificação, jogos e programas de fidelidade

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